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Rodrigo Guedes (Podemos) agora move ação contra a Água de Manaus por conta da paralisação do sistema que atingiu pelo menos dez bairros da capital

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Da redação Amazônia em foco

Habilidoso e polêmico, o vereador Rodrigo Guedes (Podemos) não perde a mínima oportunidade para ficara sob os holofotes na Câmara Municipal de Manaus e também na mídia especializada.

Praticamente uma voz isolada da oposição, ele ingressou com uma representação no MPE-AM (Ministério Público do Estado do Amazonas) contra a concessionária Águas de Manaus por conta da falta d’água que atingiu recentemente vários bairros da capital amazonense, nos últimos dias.

Desde a última sexta-feira (21), pelo o menos dez bairros da cidade registraram desabastecimento de água por cerca de 48 horas, conforme relatos de moradores.

Apesar da garantia da garantia de que realizou a manutenção do sistema de abastecimento, Rodrigo Guedes afirma que ainda existem vários locais sem água, o que tem causado transtornos no dia a dia dos moradores.

Na avaliação o vereador da CMM, a empresa de água pratica um desserviço, o que motivou a ação contra a concessionária. O recurso também foi movido junto à DPE-AM (Defensoria Pública do Estado do Amazonas).

Alvo comum, o prefeito de Manaus, David Almeida

Dado a polêmicas que têm como alvo o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), o vereador cobrou, ainda, que a prefeitura municipal multe a Águas de Manaus pela falta de abastecimento.

“Vamos ver se a Ageman irá multar a Águas de Manaus. Caso não faça, pedirei também no MP o indiciamento do diretor-presidente da concessionária. A empresa está nos últimos dias do prazo para reduzir em 25% a tarifa de esgoto, conforme TAG celebrado, fruto da CPI da Águas de Manaus na Câmara Municipal”, disse. “Não podemos deixar que a empresa deixe a população no prejuízo e não seja penalizada. Vamos em busca de justiça”, acrescentou o parlamentar.

Na realidade, Rodrigo Guedes busca polemizar qualquer vacilo das instituições do município para aumentar ainda mais o seu cacife, isso a um ano das próximas eleições municipais. São investidas que, em geral, acabam rendendo mais lucro eleitoral.