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fecha o cerco contra o crime organizado na Amazônia

Fechando o cerco contra ação do narcotráfico na Amazônia

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O Brasil fecha o cerco contra o crime organizado na Amazônia, onde a falta de maior
presença do poder público abre precedentes para ações ilegais de toda ordem. Agora,
são pelo menos R$ 2 bilhões voltados para dar mais segurança a terras indígenas,
maior controle das fronteiras e ainda combatendo o desmatamento desenfreado.


Desde a barbárie contra o jornalista Dom Phillips e o indigenista Bruno Pereira, na
região do Vale do Javari, em Atalaia do Norte (AM), os países ricos vêm pressionando o
Brasil para reforçar a defesa do bioma, hoje cobiçado pelas riquezas encontradas na
superfície e no seu subsolo.


“O plano de segurança vai além do controle de armas”, disse o ministro da Justiça,
Flávio Dino
, ao anunciar as novas medidas. Fazem parte das novas estratégias a
construção de mais postos em regiões onde o narcotráfico, pescadores e garimpeiros
ilegais mais atuam, no Vale do Javari, hoje a segunda maior reserva indígena brasileira,
reunindo aproximadamente 50 mil índios de várias etnias.

Maior presença

Ao contrário do governo anterior, a gestão Lula pretende ampliar a presença das
instituições para frear o avanço da criminalidade, como aconteceu recentemente em
Roraima, onde milhares de garimpeiros foram retiradas pelas forças do Estado. Por lá,
o garimpo ilegal contaminou o meio ambiente, comprometendo a fauna e a flora
utilizadas como alimentos pelos povos tradicionais.

Exploração

Crianças e adolescentes indígenas são prostituídas, sofrendo os mais diversos tipos de
abusos sexuais. São milhares de indígenas desnutridos, famintos, moribundos, cujas
imagens divulgadas pela mídia viralizaram em todo o mundo, gerando comoções na
comunidade internacional.
Agora, o Brasil tenta resgatar o protagonismo mundial na defesa do maior bioma do
planeta, exatamente a Região Amazônica.

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